O BRASILEIRO QUE PODE MUDAR A HISTÓRIA DO VATICANO
Ele é considerado o favorito dos bastidores – um cardeal que une raro equilíbrio entre tradição e modernidade. Conheça o brasileiro que está na lista dos mais cotados para suceder o Papa Francisco e que pode se tornar o primeiro pontífice das Américas!
Keu Porto
5/7/20254 min read


Dom Sérgio da Rocha
O TELEFONEMA HISTÓRICO QUE PODE ELEVAR UM BRASILEIRO AO TRONO DE PEDRO"
Era o auge da pandemia quando o telefone tocou. Do outro lado da linha, uma voz familiar:
"— Olá, aqui é o Papa Francisco."
O Pontífice ligava pessoalmente para checar a saúde de Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador que havia contraído COVID-19. Esse gesto revelador foi apenas o capítulo mais recente de uma relação especial – uma conexão que hoje coloca o cardeal brasileiro como o principal nome do continente americano na sucessão papal.
POR QUE DOM SÉRGIO DESTOA?
Relação privilegiada: Considerado pelo próprio Francisco como "homem de confiança"
Intimidade rara: O telefonema na pandemia mostrou aproximação incomum para um religioso latino-americano
Perfil ideal: Equilibra tradição doutrinária com abordagem pastoral moderna
"O Papa confiava nele como poucos", revela o padre Alberto Montealegre, reitor do seminário baiano. Essa confiança pessoal, somada a sua trajetória impecável, fazem de Dom Sérgio o brasileiro melhor posicionado em 2.000 anos de Igreja para chegar ao papado.
O VERDADEIRO "PAPÁVEL" BRASILEIRO
Enquanto o Vaticano vive tempos de transformação, analistas concordam: se há um nome das Américas com reais chances, é o do cardeal que recebeu ligações preocupadas do Papa – e pode em breve ocupar seu lugar.
O SEGREDO MILENAR DO CELIBATO CATÓLICO: QUANDO E POR QUE OS SACERDOTES PASSARAM A SER 'CASADOS COM A IGREJA'


São Pedro, cuja estátua
O GRANDE CONCLAVE: CARDEAIS SE REÚNEM PARA ELEGER O NOVO LÍDER DA IGREJA CATÓLICA
A partir desta quarta-feira (7 de maio), os cardeais mais influentes do mundo se isolam no Vaticano para uma missão histórica: escolher o próximo Papa, que governará os 1,4 bilhão de católicos em todo o planeta.
QUEM PODE SER PAPA?
Teoricamente, qualquer homem batizado na fé católica pode ser eleito.
Na prática, desde 1378, todos os papas saíram do Colégio Cardinalício – o grupo exclusivo que agora decide o futuro da Igreja.
Uma certeza: não será um homem casado. O celibato clerical continua sendo regra absoluta para o pontífice.
O DEBATE QUE NUNCA TERMINA
A exigência do celibato divide opiniões há séculos dentro da Igreja. Enquanto muitos defendem a ordenação de homens – e até mulheres – casados, a tradição permanece intocável.
MAS NEM SEMPRE FOI ASSIM
Nos primórdios do cristianismo, padres casados eram comuns, e até mesmo alguns papas tiveram esposas. A mudança veio com o tempo, transformando o celibato em um dos pilares mais controversos – e duradouros – da Igreja Católica.
O QUE ESPERAR DESTE CONCLAVE?
Enquanto os cardeais se preparam para votar, o mundo aguarda para ver se a escolha do novo Papa trará sinais de mudança... ou a confirmação de uma tradição milenar.


O Segredo dos Primeiros Papas: Quando o Vaticano Aceitava Líderes Casados"
Papa Hormisdas como líder da Igreja
A HISTÓRIA QUE O VATICANO RECONHECE: OS PAPAS QUE TINHAM ESPOSAS E FAMÍLIAS
A lista oficial de 266 papas começa com São Pedro – um homem casado, cuja sogra foi curada por Jesus, segundo os Evangelhos. O próprio site do Vaticano admite: nos primeiros séculos, bispos, padres e diáconos eram frequentemente homens de família.
UMA IGREJA MUITO DIFERENTE
Documentos oficiais confirmam que ter clero casado era "uma característica normal da vida da Igreja" nos primeiros tempos. O caso mais conhecido é o do Papa Hormisdas (514-523), que foi sucedido por seu próprio filho, Silverius.
Mas especialistas vão além:
- "Os primeiros 39 papas eram homens casados", afirma Linda Pinto, do Catholic for Choice
- "Temos evidências claras de que o clero era casado", diz Kim Haines-Eitzen, especialista em cristianismo primitivo da Universidade Cornell
O QUE MUDOU TUDO?
Quando o cristianismo saiu de suas raízes judaicas e entrou no mundo greco-romano, absorveu ideias ascéticas sobre celibato. A virada final veio com o Imperador Constantino, que transformou o cristianismo em religião do Estado – e os papas em figuras políticas, muitas vezes vindas da aristocracia romana.
UMA TRADIÇÃO QUE PODE TER SIDO DIFERENTE
"Não há exigência explícita de celibato nos ensinamentos de Jesus", argumenta Linda Pinto, uma ex-freira que deixou a Igreja para se casar com um ex-padre. A história mostra que a Igreja nem sempre foi como a conhecemos hoje – e que seus líderes já viveram vidas muito diferentes das atuais.
UMA QUESTÃO QUE PERMANECE
Enquanto o Vaticano mantém sua posição atual, estudiosos continuam a revelar como a Igreja já foi liderada por homens que, além de guiarem os fiéis, tinham esposas, filhos e sogras para cuidar.